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3 dicas para lidar com a TPM

Desconstruir a nossa relação problemática com a menstruação é também entender quando os sintomas ultrapassam o normal. Atualmente, a endometriose atinge uma a cada dez brasileiras, afetando diretamente na qualidade de vida dessas mulheres. Infelizmente, o diagnóstico definitivo costuma demorar e isso só gera ainda mais dúvida para quem sofre com essa doença.

Por isso, nossa missão de hoje é te explicar a endometriose e te ajudar a ficar mais por dentro desse problema, que afeta a vida de tanta gente.

Quais são os sintomas?

A endometriose vem acompanhada de muita dor. Por isso, as pacientes costumam sentir bastante incômodo durante e após o sexo e ao urinar, além de sofrerem com cólicas intensas mesmo fora do período menstrual. Além disso, outros sinais são o inchaço abdominal, a irregularidade na menstruação e alterações no funcionamento intestinal.

E o que causa isso?

É aí que tá o problema. Isso ainda é um mistério pra comunidade médica. O que sabe é que, em parte, esse distúrbio é provocado pela menstruação retrógrada, quando partes do fluxo menstrual acabam voltando pelo canal vaginal e se alojando no corpo. Por isso, fica difícil até de prevenir. Atualmente, o que sabemos que pode ajudar é diminuir o estresse e aumentar o consumo de alimento ricos em ômega-3, como óleo de linhaça e salmão.

Como ter um diagnóstico?

Como falamos, isso costuma ser um pouco complicado, mas, no geral, é realizada uma bateria de exames que ajudam a eliminar outras possibilidades. A certeza da doença normalmente vem por meio da videolaparoscopia, um procedimento que permite observar os focos da endometriose dentro do seu organismo. Em todo caso, o conselho é claro: se sentir dores anormais e constantes, consulte urgentemente um(a) ginecologista!

Qual é o tratamento?

Por ser uma doença crônica, a endometriose não tem cura. O que dá pra fazer é controlar os sintomas e combater os focos dela. O tratamento varia em cada caso, mas pode envolver o uso de anticoncepcionais que barram a ação do estrogênio ou de remédios que estimulam a ação da progesterona. Além disso, em casos avançados, pode ser realizada uma cirurgia para identificar e cauterizar os locais afetados. Para pacientes com quadros graves, também pode ser realizada a retirada do útero.

Ficou com alguma dúvida? Escreve pra gente. Estamos sempre juntas nessa missão de espalhar mais informação e ajudar nesse processo de autoconhecimento.